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Aposentadoria Especial para Servidores Públicos com Deficiência: A Importância da Conversão de Tempo Especial

 

A aposentadoria especial para servidores públicos com deficiência (PCD) é um tema central no cenário previdenciário brasileiro, e a  Regiane Reguelim, especialista em direito previdenciário, tem se dedicado a esclarecer as nuances e desafios envolvidos nesse processo. Segundo a Dra. Reguelim, compreender os direitos e as oportunidades para conversão de tempo especial é essencial para garantir uma aposentadoria justa e adequada para os servidores que lidam com limitações de longo prazo.

 

A Conversão de Tempo Especial para Servidores PCD

 

 

A Dra. Regiane Reguelim destaca que muitos servidores públicos com deficiência não sabem que podem contar o tempo de serviço exercido em condições especiais para a aposentadoria. Essa conversão, como ela explica, é vital, pois permite que o tempo trabalhado sob exposição a agentes nocivos seja reconhecido e considerado no cálculo da aposentadoria. Isso pode resultar em um benefício mais ajustado às necessidades e particularidades de servidores PCD.

 

A Importância da Ação Judicial

 

 

Apesar da previsão legal, a Dra. Reguelim enfatiza que a Administração Pública não costuma aplicar automaticamente as regras mais benéficas aos servidores. “É comum que os servidores PCD precisem buscar a via judicial para garantir seus direitos, principalmente em relação à integralidade e paridade na aposentadoria,” afirma a Dra. Reguelim. Ela ressalta que, embora não seja possível garantir resultados, existem bases sólidas, tanto na legislação quanto nas decisões dos tribunais, que amparam os pleitos dos servidores públicos PCD, inclusive em relação ao reconhecimento do tempo com exposição a agentes nocivos podendo haver conversão diferenciada e mais vantajosa.

 

Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP): Documento Crucial

 

 

Para a Dra. Regiane Reguelim, um dos pontos mais importantes no reconhecimento de tempo especial é a obtenção do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP). Esse documento técnico, segundo ela, é fundamental para comprovar a exposição a agentes nocivos e, consequentemente, assegurar que o tempo de serviço seja contado como especial. “Muitos servidores não sabem que podem solicitar o PPP diretamente ao setor de Recursos Humanos de suas instituições, e a falta desse documento pode inviabilizar o reconhecimento do tempo especial,” explica a Dra. Reguelim. Caso a instituição se negue a fornecer o PPP, a especialista indica que o requerimento/pedido administrativo seja registrado/formalizado para  que medidas jurídicas possam ser adotadas para garantir esse direito.

 

Diferença Entre Aposentadoria PCD e Aposentadoria Especial

 

 

A Dra. Regiane Reguelim também alerta para a diferença entre a aposentadoria PCD e a aposentadoria especial. Enquanto a aposentadoria PCD é regulamentada pela Lei Complementar 142 de 2013, a aposentadoria especial segue os critérios do artigo 57 da Lei 8.213/1991. “É fundamental que os servidores compreendam essa distinção, pois cada modalidade tem seus requisitos específicos,” pontua a advogada. Todavia, é importante saber que o tempo especial pode influenciar positivamente a aposentadoria PCD da LC 142/2013, todavia, o tempo trabalhado como PCD não gera efeitos e não pode ser computado de forma diferenciada na regra de aposentadoria especial do art. 57 da Lei 8.213/1991.

 

Conclusão

 

 

 

Deu para notar a importância de buscar orientação especializada para que os servidores públicos PCD entendam seus direitos e garanta uma aposentadoria justa, não é mesmo?. A conversão de tempo especial, a obtenção da documentação adequada e o conhecimento das legislações pertinentes são passos essenciais para que esses trabalhadores possam usufruir de seus direitos previdenciários de forma plena.

“A orientação jurídica pode fazer toda a diferença na vida dos servidores públicos com deficiência. Com conhecimento e ação, é possível garantir uma aposentadoria digna e justa,” conclui a Dra. Reguelim.

Se você é um servidor público PCD que trabalhou com exposição a agentes nocivos ou conhece alguém que se enquadra nessa categoria, a Dra. Regiane Reguelim recomenda buscar a documentação comprobatória (PPP) o quanto antes e, se necessário, a assistência de um advogado especializado. Dessa forma, será possível garantir que todos os direitos sejam respeitados e que a aposentadoria seja concedida de maneira justa e adequada.

 

Artigo baseado neste vídeo no nosso canal no youtube: 

Aposentadoria especial para servidor municipal PCD: como converter com agentes nocivos?

 

 

Bruna Probst, graduanda em Direito, sou uma pessoa enérgica e apaixonada por docinhos.


 

Regiane Reguelim, advogada especializada em servidores públicos PCD, bacharel em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Com experiência nas áreas de direito previdenciário do Regime Próprio e Regime Geral, tanto em âmbito administrativo quanto judicial. Atuo no escritório Quetes Advocacia. Fui monitora de Direito Constitucional e desenvolvi pesquisa científica em direito constitucional e direitos humanos. 

 

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